Da Folha Online trago e publico essa notícia.
Uma máquina que, em vez de refrigerante, livros ou salgadinhos, abastece os usuários com conteúdo digital. O equipamento, batizado de Fun Station, disponibiliza músicas, vídeos, conteúdo para celular e também funciona como uma jukebox -- aquele aparelho antigo que toca músicas ao se inserir moedas.
O projeto, idealizado pelos brasileiros Bruno de Marchi Filho e Armando Périco Neto em conjunto com estudantes italianos e alemães, foi desenvolvido na Faculdade de Tecnologia de Lugano, na Suíça. Marcos Maynard, músico e ex-presidente de grandes gravadoras, fechou contrato para a comercialização do equipamento no Brasil, onde deve chegar em 2008.
A estação, semelhante a um caixa eletrônico, foi projetada para ser instalada em locais de grande movimento, como shoppings, estações de metrô, escolas, lanchonetes e postos de gasolina. A transferência do conteúdo é feita diretamente em celulares, pen-drives, tocadores de MP3 e outros aparelhos. A compra pode ser realizada com dinheiro, cartão ou pagamento pela internet.
A demonstração do equipamento na Suíça foi feita com material cedido pelo selo independente Engenho Musical e pela gravadora Deckdisc -- obviamente, todos os downloads são legais.
A equipe trabalha agora no aprimoramento dos sistemas de busca para que, caso o usuário não encontre um determinado conteúdo, ele possa ser encontrado em servidores de internet e disponibilizado em até três minutos no local. "Nossa projeção é que o sistema esteja pronto daqui a quatro meses", afirma Bruno.
Mais opções
Tecladista da banda Rotor e tecnólogo em informática, Bruno decidiu buscar alternativas à crise da indústria fonográfica tradicional e pesquisou formas de disponibilizar legalmente conteúdos até então acessíveis apenas pelo computador. "Temos cada vez mais meios para consumir músicas e vídeos. Mas, para ter acesso a eles, ainda estamos escravos do PC", analisa.
A idéia é que a estação, que servirá como um posto de abastecimento dos usuários de mídias digitais, amplie o número de consumidores desse tipo de conteúdo, que não precisariam mais de um computador para acessá-lo.
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